segunda-feira, 7 de junho de 2010

8ª semana de Estágio

Falar de avaliação me parece ser a coisa mais importante agora. Ainda me sinto muito incomodada com o fato de utilizar notas para avaliar meus alunos, sinto que isso não faz sentido. Gostaria de fazer e refazer aqueles testes e provas até todos entenderem tudo, obterem nota 10,0.  Se acreditarmos na construção da aprendizagem é necessário entender que a avaliação é um processo longo, onde inúmeros instrumentos devem ser utilizados para tal, os alunos precisam mostrar seus conhecimentos em outros espaços e tempos da escola. Entendendo que a aprendizagem é uma construção e a avaliação é um processo, cabe a nós professores criarmos novas situações para que os alunos possam expressar seus conhecimentos e suas possibilidades à medida que o processo está em andamento. Essa avaliação não pode ter como objetivo dar nota aos alunos ou quantificar a aprendizagem de cada um, deve sim servir de subsídio para que os professores repensem sua prática diária nos sentido de qualificar o trabalho pedagógico e por conseqüência a aprendizagem dos alunos.
Na escola toda prova poderia ser refeita, sem incidir em nota intocável; se avaliação só tem sentido para garantir a aprendizagem do aluno, prova mal feita deve poder ser refeita, com o intuito de melhorar; nota “definitiva” é fetiche: assim como foi “inventada” pelo professor, pode também ser “desinventada”; nota não é arma, é apenas critério classificatório subordinado ao compromisso pedagógico. (Pedro Demo, 2010)

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